O amanhã sempre chega


“Até amanhã, filhinha!” – gritava Seu Vinicius antes do seu carro partir ou do nosso carro partir. “Mas nós vamos nos ver amanhã, vô?”. Não, não íamos. Mas até hoje, que ficamos meses sem nos ver, ele se despede dizendo: “até amanhã, filhinha”, agora no ápice dos seus oitenta anos ele parece ter a certeza de que o amanhã sempre chega

Comentários

  1. Muito lindo... eu tinha uma tia minha, nova ela... eu não era muito próximo dela, mas gostava dela sabe... esse ano ela pereceu ao câncer, é nessas horas que o ditado de que somente damos valor quando perdemos faz sentido... o seu amor pelas pessoas, por tudo cativa de uma forma ridiculamente forte. Por mais q eu, ou qualquer outra pessoa, sinta da mesma forma, nós não nos expressamos, muito menos da forma que você se expressa. Estou muito feliz de ter encontrado você e seu blog... simplesmente sensacional.

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