Dias bons
Esses dias longe do trabalho (dia 5 estou de volta) permitiram muitas boas reflexões. Ontem conversei por quase uma hora no telefone com umas das minhas primas (já havia passado as férias com duas delas e o final de semana passado com meus avós). A loucura da minha vida, das nossas vidas, nos faz esquecer das brincadeiras de criança, das brigas familiares, da roda de cinco crianças sentadas em torno do violão de minha mãe.
Li, uma vez, que as boas sensações ficam registradas no cérebro. É por isso, entendi eu, que quando sentimos um cheiro ele nos remete a alguém; quando comemos um doce, ele nos leva até a casa do interior, por exemplo. Ontem, ao conversar com a Mari, fui até nossas casas no interior. Quando fazíamos panelinhas entre os irmãos (2 x 3) e eu aprendi a nunca ficar sozinha. Quando criávamos galinhas, cachorros. Éramos crianças. E felizes. Apenas felizes, sem problemas.
Que o próximo ano possa ser também um ano de lembranças. Com cheiros, comidas, amigos, irmãos... Um ano de boas lembranças.
Comentários
Postar um comentário