Como vencer o desânimo


Há dois anos, convidaram-me para falar em uma reunião, no qual eu deveria sugerir algumas idéias sobre como vencer o desânimo. No começo do discurso, pedi aos presentes que escrevessem num pedaço de papel uma grande dificuldade pela qual estivessem passando; algo que eu pudesse contar à reunião, mantendo o nome deles incógnito. Quando os papéis chegaram-me às mãos, fiquei surpresa com a seriedade dos problemas enfrentados por pessoas que pareciam viver uma vida tranquila. Alguns desses papéis diziam o seguinte:

"Minha fazenda não está dando dinheiro"

"Meu filho tem uma doença incurável"

"Problemas com meu filho adolescente"

"Meu filho mais velho está quase cego"

"Estou tentando aceitar a morte do meu filho"

"Meu marido vê mais as coisas negativas do que as positivas".

Muitos de nós enfrentamos sérias dificuldades.
Há alguns passos a serem tomados quando tentamos vencer o desânimo:

Tente mudar sua atitude em relação ao problema. Embora não possamos mudar as condições em que trabalhamos ou vivemos, podemos sempre mudar nossa atitude;

Procure ajuda daqueles com quem você convive mais intimamente: a família, os amigos, aqueles que o amam mais;

Confie mais plenamente em Deus.

Mude de atitude: Se encararmos o problema de outra forma, é possível diminuirmos o desânimo.

Aceite a ajuda de outras pessoas. O próximo ponto importante é estarmos dispostos a pedir a ajuda daqueles que nos cercam. Às vezes, o socorro surge de maneira inesperada. Há quatro anos, eu estava numa fila, em Chicago, esperando para colocar minha bagagem num avião. Atrás de mim havia um senhor de idade. Depois de alguns minutos, ele disse em inglês: “Para onde você vai?” Respondi que estava indo para o Brasil. Ele acrescentou: “Eu também. Você fala português então?” Disse-lhe que sim. Ele contou que viveu em Chicago desde os 19 anos e preparava-se finalmente para ir ao Brasil conhecer o restante da sua família. Enquanto esperávamos pelo avião, ele abriu a maleta para mostrar-me todas as fotografias de sua família que havia guardado durante anos. Após alguns minutos já estávamos no avião e tivemos uma conversa maravilhosa a caminho do Brasil. Ao chegarmos, desembarcamos rapidamente. Fiz questão de certificar-me de que ele sabia bem para onde estava indo e, depois, despedimo-nos.

Algumas semanas depois, recebi este cartão pelo correio: “Cara Monalisa, perdi seu endereço, depois, encontrei-o; por isso estou escrevendo este cartão. Quando nos vimos em Chicago, minha oração foi respondida. Nunca viajo para lugar nenhum. Eu queria estar com alguém no avião, pois estava com muito medo. Pensei em você muitas vezes. Gostei muito de viajar ao seu lado com a segurança que você me proporcionou. Espero revê-la algum dia. Muito obrigado por sua ajuda”. Eu não tinha planejado ser útil naquela ocasião, mas agradeço por esse senhor ter procurado ajuda de alguém e por eu estar ali para ajudá-lo.

Torço para que todos nós valorizemos os obstáculos que enfrentamos e tentemos melhorar nossa atitude, embora nossos problemas continuem inalterados. Peçam ajuda à família e aos amigos. Testifico também que que se tivermos fé, ela nos ajudará quando estivermos desanimados se buscarmos humildemente com amor.

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